Dólar cai mais de 1% e volta a fechar abaixo de R$ 5,10; Bolsa sobe 0,59%
Após registrar forte alta na sexta-feira (11), o dólar abriu a semana em queda de 1,02%, cotado a R$ 5,071 na venda. Ainda que o valor esteja um pouco acima da mínima de junho, alcançada no dia 8 (R$ 5,035), é a sétima vez no mês — que teve nove sessões — em que a moeda americana fecha o dia abaixo de R$ 5,10.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), terminou o pregão em alta de 0,59%, aos 130.207,96 pontos, voltando a se aproximar do recorde nominal (sem considerar a inflação) atingido no último dia 7, de 130.776,27 pontos.
Em junho, o dólar já acumula perdas de 2,95% frente ao real. O Ibovespa, por sua vez, subiu 3,16% desde o dia 1º.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Fed e Copom no radar
O mercado se prepara para as reuniões de política monetária do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos) e do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central brasileiro marcadas para amanhã e quarta-feira (16).
Nas últimas semanas, a divulgação dos dados da inflação de maio nos EUA — que veio um pouco acima da esperada — levou a especulações de que os juros, hoje próximos a zero, pudessem voltar a subir.
Embora várias autoridades do Fed tenham afirmado repetidas vezes que enxergam a alta nos preços como temporárias, outras já começaram a reconhecer que estão mais próximas de um debate sobre quando retirar parte de seu nível de apoio à economia.
No Brasil, em contrapartida, a expectativa é de alta nos juros básicos da economia. Na última reunião do Copom, em maio, o comitê indicou que poderia fazer um novo ajuste de 0,75 ponto percentual na taxa Selic, hoje em 3,50% ao ano. Caso a promessa se concretize, os juros subirão a 4,25% na próxima quarta-feira.
Um cenário doméstico de juros mais altos tende a favorecer o real, segundo especialistas, uma vez que torna investimentos locais atrelados à Selic mais atraentes para o investidor estrangeiro.
(Com Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.