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Tenda lucra R$ 40,3 milhões no segundo trimestre, com queda de 45%

07 ago 2020, 9:01 - atualizado em 07 ago 2020, 9:01
Saldo positivo: mesmo com pandemia, alguns números melhoraram (Imagem: Divulgação/Tenda)

A Tenda (TEND3) reportou lucro líquido consolidado de R$ 40,3 milhões no segundo trimestre. O resultado é 129% maior que o do primeiro trimestre, mas 45% inferior ao de um ano atrás. De acordo com a incorporadora, o desempenho foi impactado pelo resultado financeiro negativo, pelo ritmo mais lento dos projetos, devido à pandemia e pelo aumento de custos.

A receita líquida, de R$ 526,1 milhões, foi 7,6% maior que o do mesmo período de 2019. O ebitda ajustado recuou 24,1%, para R$ 72,3 milhões. Com isso, a margem ebitda ajustada caiu 5,7 pontos percentuais, para 13,7%.

Os lançamentos somaram R$ 630,2 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV). A cifra é 6,4% maior que a do segundo trimestre do ano passado. As vendas líquidas avançaram 20,1%, para R$ 576,4 milhões. A velocidade de vendas (VSO) melhorou 1,5 ponto percentual e alcançou 30,4%.

Sem impacto na ação

Antes de divulgar seu balanço trimestral, a Tenda já havia publicado os resultados operacionais, que permitiram um vislumbre de como foram os últimos meses.

As vendas foram consideradas fortes, como os investidores já esperavam. A pandemia de Covid-19 não impediu que a companhia encerrasse o período com um montante de R$ 576 milhões, aumento de 20,1% na comparação anual.

Na avaliação do Credit Suisse, o bom resultado é explicado não só pela demanda resiliente, mas também pelas vantagens competitivas da empresa, como a plataforma online, o reconhecimento da marca e os descontos nos pagamentos iniciais.

“Nós vemos a Tenda, assim como outras construtoras listadas, ganhando participação. No entanto, mantemos nossa recomendação neutra, pois acreditamos que o crescimento da companhia já está precificado”, avaliou a equipe de análise do banco suíço, em relatório enviado aos clientes.

Veja o relatório de resultados da Tenda.

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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