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Cosan encerra 2º trimestre com prejuízo de R$ 174,4 milhões

10 ago 2020, 19:50 - atualizado em 10 ago 2020, 19:50
Raízen-Cosan
Dentre as unidades de negócios da Cosan, a Raízen Combustíveis foi a mais afetada pela pandemia de covid-19 (Imagem: Reprodução/Raízen)

A Cosan (CSAN3) reverteu o lucro líquido de R$ 418,3 milhões apresentado entre abril e junho do ano passado e encerrou o segundo trimestre de 2020 com prejuízo líquido pró-forma de R$ 174,4 milhões, de acordo com o balanço divulgado nesta segunda-feira (10).

A receita líquida totalizou R$ 11,8 bilhões, representando um recuo de 33,1% em relação ao montante de R$ 17,6 bilhões de 2019.

O Ebitda, que corresponde ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, sofreu queda de 58,2%, atingindo R$ 590,8 milhões.

“Durante todo o trimestre, seguimos focados em manter nossos negócios – em sua maioria essenciais –, operando com segurança, zelando pelos nossos times, clientes, fornecedores e demais stakeholders”, afirmou a companhia. “Continuamos correndo atrás para endereçar os desafios que surgem a cada dia, buscando oportunidades e atuando de forma ágil para neutralizar os efeitos adversos da conjuntura atual. Mas vale destacar que já notamos recuperação gradual ao longo dos meses em todos nossos negócios, em linha com a flexibilização das medidas de restrição da circulação de pessoas, indicando que o pior parece ter ficado para trás”.

Dentre as unidades de negócios da Cosan, a Raízen Combustíveis foi a mais afetada pela pandemia de covid-19. O Ebitda ajustado consolidado (incluindo as operações do Brasil e da Argentina) ficou negativo em R$ 213 milhões.

A Raízen Energia teve queda de 18% no Ebitda ajustado, em linha com a estratégia de comercialização para a safra 2020/2021.

A Compass Gás e Energia, cujo Ebitda ajustado foi de R$ 474 milhões, sentiu o impacto da queda na demanda por gás natural. Já a Moove encerrou com um Ebitda de R$ 45 milhões, um resultado 43% menor no comparativo anual.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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