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JBS e Marfrig ainda têm muito a ganhar com a China, avalia Ágora

24 jul 2020, 15:33 - atualizado em 24 jul 2020, 15:33
JBS
No setor, a ação da JBS é a principal recomendação da Ágora, que indica o preço-alvo de R$ 32 (Imagem: REUTERS/Shannon Stapleton)

A demanda de carne bovina pela China deve dobrar nos próximos anos, de acordo com o ministro-conselheiro da embaixada chinesa no Brasil, Qu Yuhui. O diplomata afirmou que as importações poderão chegar a 8 milhões de toneladas até 2027, o que é uma notícia bastante positiva para a JBS (JBSS3) e a Marfrig (MRFG3).

“Se as importações de carne bovina da China atingirem 8 milhões de toneladas até 2027, isso seria mais do que o dobro do nível estimado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) em seu relatório de fevereiro de 2020, beneficiando as exportações de carne bovina para a China por mais tempo”, avaliaram os analistas da Ágora Investimentos, Leandro Fontanesi e Ricardo França.

A China também tem importado mais carne suína. Em junho, o país atingiu o montante equivalente a 400 mil toneladas, representando um avanço de 128,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Os importadores continuam tentando abastecer o mercado devido à escassez de oferta doméstica do produto causada pela peste suína africana.

No acumulado do ano, as importações de carne suína pela China avançaram quase 150% e totalizaram 2,12 milhões de toneladas.

No setor, a ação da JBS é a principal recomendação da Ágora, que indica o preço-alvo de R$ 32. Para a Marfrig, a recomendação é neutra, com preço-alvo de R$ 15.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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